segunda-feira, 28 de março de 2011

Raymond Murray Schafer

 Raymond Murray Schafer nasceu em 1933, em Sarnia, Ontário, Canadá. Na década de 50, entre outras múltiplas atividades na Europa, trabalhou na produção da ópera Le Testament, de Ezra Pound. Em 1960 publicou The British Composer Interview. O seu trabalho pioneiro na área de pesquisa sonora se desenvolveu dentro do The World Soundscape Project, na Simon Fraser University, B.C., cujos resultados apontam novos caminhos para a atuação sobre o ambiente sonoro.

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Kurt Schwitters

Em 1923 produziu o seu primeiro grande trabalho de ocupação espacial, que posteriormente chamou de "Merzbau" (Casa Merz), considerada a primeira instalação artística, que ocupava toda a residência do artista em Hannover. Consistia em um apartamento com decoração nada convencional, tal como malas com roupas presas através de arames na parede. Esta obra foi destruída, durante um ataque aéreo aliado em 1943 ou pela Gestapo após a fuga do artista da Alemanha.
Em seus últimos anos, na Inglaterra, utiliza revistas americanas, quadrinhos, anúncios publicitários e obras de grandes mestres para composição de suas pinturas, antecipando a Pop Art, embora tenha ainda praticado a pintura no estilo mais "convencional" dos primórdios da sua obra, demonstrando que jamais fora por "inabilidade" que rompera com cânones da arte tradicional e que não era o seu desejo "jogar no lixo" todo o legado histórico da arte [3].

Hugo Ball

Hugo Ball (Pirmasens, 22 de Fevereiro de 1886 — Montagnola, 19 de Setembro de 1927) foi um poeta , escritor e filósofo alemão. Foi um dos principais artistas do Dadaísmo e escreveu o Manifesto Dadaísta, sendo considerado por muitos teóricos o inventor da poesia fonética.

Biografia

Com 24 anos, Hugo Ball ingressou no Max Reinhardt School of Dramatic Art, estava empregado como director de cena no Munich Chamber Theater e ainda colaborava na revista ”Revolution”.
No “Café dês Westens” em Berlim, Ball juntava-se com um grupo de poetas para discutir ideias. Após o início da Primeira Grande Guerra, ele e sua mulher Emmy Hennings, emigraram para a Suíça. Aí Ball empregou-se como pianista e Emmy Hennings como declamadora.
Em Fevereiro de 1916, Hugo Ball foi o fundador do Cabaret Voltaire na Spiegelgasse em Zurique, onde conheceu vários artistas como Hans Arp, Marcel Janco e Tristan Tzara, liderando o movimento dadaísta nesta cidade até 1917.
O seu objectivo era o de mostrar ao mundo que existiam pessoas com ideais diferentes dos da sociedade em geral. O filósofo e romancista protestou “contra o humilhante facto de haver uma guerra no século XX”, fazendo-o questionar-se acerca dos valores tradicionais[1].

A arte

Uma marca indiscutível deste artista são os poemas sonoros (poemas sem palavras), tais como "Gadji Beri Bimba" e "Karawane" (1917), poema em alemão com palavras sem sentido, metáfora da insignificância do homem frente à barbárie. Sua poesia interagia com um novo formato de teatro, a performance, da qual foi um precursor[2].
A sua obra é constituída, nomeadamente, por “Tenderenda, der Phantast” (romance não publicado escrito no período dada), “Cristicism of German Intelligence”, 1919 (análise do estado de espírito do povo alemão) e por “Flucht aus der Zeit” (excertos do seu diário do período dadaísta).

Referências

Hector Babenco

Mauricio Kagel

Compositor, director de orquestra e cenógrafo argentino, autor de composições para orquestra, voz, piano e orquestra de câmara, de numerosas obras cénicas, de 17 filmes e onze peças radiofónicas.
É considerado um dos mais inovadores e interessantes autores pós-seriais e de música electrónica de finais do século XX. Relaciona-se principalmente com o teatro instrumental, usando uma linguagem de corte neodadaísta, renovando o material sonoro, empregando instrumentos estranhos e material electroacústico e explorando os recursos dramáticos da linguagem musical —tanto nas suas peças radiofónicas, filmes e obras electroacústicas como nas suas recriações de formas antigas. Kagel destacou-se pela sua elaborada imaginação, pelo seu estranho humor e pela sua habilidade para fazer música com quase qualquer ideia ou sistema, o que lhe permitiu montar poderosos e surpreendentes dramas nos teatros e nas salas de concerto.

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Anestis Logothetis


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Birdy Nam Nam

Grupo francês formado por 4 DJs, sendo eles Crazy-B, DJ Pone, DJ Need e Little Mike. A idéia é aquela já antiga de cada um utilizar suas pick-ups como instrumentos, sendo cada um responsável por um aspecto da música. Eles já participaram de vários concursos e competições, chegando a ganhar o DMC Technichs 2002, na categoria de time.

domingo, 27 de março de 2011

Janet Cardiff

Rodolfo Caesar


Interesses imediatos.
Composição musical eletroacústica, destacando dois vértices:
Pesquisa na área de bio-acústica. Veja uma reprodução de ritmos de vozes noturnas (com o programa Csound), e a descrição da pesquisa. Veja como sintetizarr sapos e arapongas com Modulação de Freqüência e SMS.
Pesquisa na área de audio-visão.

 Textos publicados de pesquisas de Rodolfo Caesar
(Página atualizada em 03/01/2004)

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sábado, 26 de março de 2011

Bill Fontana

Bill Fontana (born in Cleveland, Ohio, April 25, 1947) is known internationally for his pioneering experiments in sound art.
Fontana attended New School for Social Research in New York and studied both music and philosophy. He traveled to Australia, and also stayed in Japan and Germany composing. Fontana began making sound sculptures in 1976. In a career spanning 30 years, Fontana’s sound sculptures use the urban environment as a living source of musical information, all with the potential to conjure up visual imagery in the mind of the listener. He has made works all over the world and has presented his sound sculptures extensively, including at the Venice Biennale (1999), the Museo Reina Sofia, Madrid (1995), The Whitney Museum of American Art, New York (1991), Tate Modern, London (2006), Madison Square Park, New York (2007), and the San Francisco Museum of Modern Art (1987, 1997, 2010). Some of his more famous works include Distant Trains, Satellite Ear Bridge Cologne-San Francisco, Journey Through My Sound Sculptures, The Sound of an Unblown Flute, and Panoramic Echoes.

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Guilherme Vaz


Guilherme Vaz é músico, maestro e ligado ao cinema como ninguém. Suas trilhas sonoras e composições para filmes fizeram de Guilherme uma referência para o cinema nacional.

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John Cage


John nasceu em Los Angeles, Califórnia. Foi um investigador incansável. Sua matéria prima é o óbvio, o cotidiano – tudo o que já existe mas que passa despercebido ao sentimento geral – eleva o barulho-ruído ao status de música, fazendo o mesmo com o silêncio. Busca novas estruturas musicais, até descobrir que não precisava delas. Definido por Augusto de Campos como musico-poeta-pintor, John Milton Cage (5 de setembro de 1912 - 12 de agosto de 1992) É o compositor da famosa peça 4’33", pela qual ficou célebre. Foi um dos primeiros a escrever sobre o que ele chamava de música de acaso (o que outros decidiram rotular de música aleatória) - música em que alguns elementos eram deixados ao acaso. Também ficou conhecido pelo uso não convencional de instrumentos e pelo seu pioneirismo na música eletrônica. Influenciou muitos artistas de todo o mundo e integrou o movimento Fluxus, que abrigava artistas plásticos e músicos.


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Brandon LaBelle

Brandon LaBelle nasceu em Memphis, Tennessee, nos Estados Unidos, em 1969. Vive e trabalha em Berlim, na Alemanha.
Cursou Bacharelado (1993) e Mestrado (1998) em Artes Visuais no California Institute of the Arts, Los Angeles. É PhD em Estudos Culturais pela London Consortium, University of London (2005).
É artista, escritor e trabalha com sons e especificidades do lugar.
Por meio de seu trabalho com a Errant Bodies Press coeditou as antologias Site of Sound: Of Architecture and the Ear, Writing Aloud: The Sonics of Language, Surface Tension: Problematics of Site e Radio Territories.
Realizou curadorias nos festivais Beyond Music, entre 1997-2002, e Beyond Baroque Literary/Arts Center, em Los Angeles. Em 2001, organizou a Social Music, uma série para a rádio Kunstradio ORF de Viena.

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 Livros

acesse o link para ler trechos do livro

Acoustic Territories

This is a remarkable exploration of how sound permeates all aspects of life - from the streets to our homes, and from shopping malls to the underground. "Acoustic Territories: Sound Culture and Everyday Life" offers an expansive reading of auditory life. It provides a careful consideration of the performative dynamics inherent to sound culture and acts of listening, and discusses how auditory studies may illuminate understandings of contemporary society. Combining research on urbanism, popular culture and auditory issues, "Acoustic Territories" opens up multiple perspectives - it challenges debates surrounding noise pollution and charts an 'acoustic politics of space' by unfolding auditory experience as located within larger cultural histories and related ideologies. Brandon LaBelle traces auditory life through a topographic structure: beginning with underground territories, through to the home as a site, and then further, to streets and neighborhoods, and finally to the sky itself. This structure follows sound as it appears in specific auditory designs, as it is mobilized within various cultural projects, and queries how it comes to circulate through everyday life as a medium for social transformation. "Acoustic Territories" uncovers the embedded tensions and potentiality inherent to sound as it exists in the everyday spaces around us.





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Radio Territories

The legacy of radio and the arts has spawned many forms of radical culture over the years, from early Modernist notions of the "Wireless Imagination" and its subsequent vernacular tongues to Acoustic Ecology’s call for "Radical Radio." This contemporary history of radical radio addresses the transformation of this broadcast medium by recent breakthroughs in digital technology--from digital streaming to web radio and podcasting--paying special attention to the "transmission arts" in culture and politics. It includes creative and critical essays by historians, media theorists, radio producers and activists, coupled with artistic and audio projects by current avant-gardists Kabir Carter, Brandon LaBelle, James Sey and others. While "Modern" radio stitched together an electronic network by expanding outward, today’s radio may fulfill Marshall McLuhan’s idea of the global "extended nervous system" by networking individual lives on more of a cellular level. According to the authors, radio is no longer out there, in the ether, but inside us, transmitting intense stratifications of culture. Comes with audio CD.